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Vendendo Chicletes e Rosas em bares noturnos do Plano Piloto, crianças que vivem nas chamadas invasões de Brasília, ou em cidades ao seu redor, ajudam a tecer uma rede que põe em contato dois mundos.
As crianças percorrem dezenas de quilômetros para saírem das ruas de barro e sem saneamento das cidades-satélites como o Recanto das Emas, Santa Maria e Samambaia, e chegarem à "terra prometida" do asfalto do Plano Piloto.
O documentário O Chiclete e a Rosa, mostra, além do cotidiano dessas crianças, a visão de mundo, os sonhos e a luta delas e de suas famílias, para romperem a barreira dos excluídos, ou como prefere dizer a diretora Dácia Ibiapina, "das pessoas invisíveis para nossa sociedade".
Todas elas, além de perambular de bar em bar para conseguir algum dinheiro para ajudar em casa, estudam. Como todas as crianças, sonham em ser jogadores de futebol, modelos, desenhistas, advogados... Atividades de "luxo" que foram negadas a seus pais.
A rotina é inversa à dos filhos das pessoas a quem oferecem as flores e doces. Dormem pela manhã, vão à escola à tarde. Mal chegam em casa e já têm que sair para os bares, para correr atrás do sustento e fugir do frio, da fome, da violência e da polícia, até o reinício de suas jornadas fantásticas, ao amanhecer do dia.