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Erika Bauer, em suas primeiras experiências no cinema, iniciadas em 1983, foi continuísta nos filmes de longa-metragem A Dança dos Bonecos, de Helvécio Ratton, Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Côrrea, e Tigipió, de Pedro Jorge de Castro. Formada na Escola de Cinema e Televisão de Munique, Alemanha, realizou pesquisas e dirigiu curtas entre 1987 e 1993, destacando-se entre eles Miss Amnésia, selecionado para o Festival de Babelsberg e para a mostra Os Novos Cineastas Alemães, sendo exibido na Alemanha, França e Turquia.
De volta ao Brasil, foi assistente de direção dos longas O Menino Maluquinho, de Helvécio Ratton, e Corisco e Dadá, de Rosemberg Cariry. Começa a dirigir filmes publicitários e institucionais e dá prosseguimento à carreira de curta-metragista, realizando Salão do Encontro, sobre menores carentes de Betim, MG; Guinard, O Observador, sobre o pintor; e A Última Diva, sobre Many Catão, a primeira jornalista mineira.
Destacam-se na sua produção os premiados Bela Estranha, Prêmio Especial de Melhor Documentário no Festival do Ceará/1995; Prêmio Alex Vianny por Contribuição à Linguagem Cinematográfica, no Festival de Brasília/ 1995; Maxacalí, o Povo do Canto - Melhor Documentário no Festival de Vídeo e Cinema das Ilhas Canárias/1994; Prêmio Samburá de Melhor Documentário da Crítica e Melhor Trilha Sonora no Festival do Ceará/1995; Glauber Rocha, Quando o Cinema Virou Samba, Prêmio de Melhor Vídeo no Riocine /1995; Margarida de Prata/ 1996; Bom dia Senhoras, Prêmio Canal Brasil no Festival de Recife/1999; Prêmio Quanta de Melhor Produção do DF no Festival de Brasília/1998; exibido no Festival de Algarves, em Portugal, e no Festival de Munique, na Alemanha. Atualmente, além da atividade cinematográfica, é professora do Curso de Audiovisual da Universidade de Brasília - UnB, e divulga seu primeiro longa-metragem, o documentário "Dom Helder Camara - O Santo Rebelde".